Das três empresas que concorreram para fornecer um aterro sanitário a Prefeitura de Maringá, apenas uma - a Pedreira Ingá - teve sua documentação habilitada.
As outras duas participantes - Cavo Serviços e Saneamento e Constroeste Construtora, ambas do Estado de São Paulo - tiveram até ontem (11/07) para recorrer da decisão.
A prefeitura prevê pagar até R$ 10,26 milhões à vencedora por 12 meses.
No caso da Cavo, a empresa deixou de apresentar um documento oficial da Prefeitura de Sarandi, município onde mantém seu aterro, sobre a possibilidade de receber o lixo de outras cidades sem impedimentos técnicos e legais.
A Constroeste que atualmente é responsável pela coleta e destinação do lixo de Maringá, não forneceu anotação de responsabilidade técnica do profissional encubido pelo aterro, segundo informou o diretor administrativo da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Além disso não conta com balança para controle de pesagem dos caminhões. A empresa chegou a apresentar um documento garantindo que disponibilizaria o item, porém o Edital já pede a existência da tecnologia.
A Constroeste usa hoje uma das células de aterro pertencentes à Pedreira Ingá, única habilitada para a licitação. Caso se mantenham as restrições contra as duas empresas apenas a proposta de preço da concorrente maringaense, cujo aterro fica na cidade será considerada.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná